17 de dezembro de 2013

Resenha: A elite - Kiera Cass

A elite - Kiera Cass
ATENÇÃO: ESTA RESENHA CONTÉM SPOILERS DE A seleção

A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com ele, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está seu conforto e se vê dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer - e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E, justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. Enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo - e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

Em A elite, apenas seis candidatas disputam o coração de Maxon na maior competição de Illéa, a seleção. América continua confusa em relação aos seus sentimentos, já que Aspen agora não só é um guarda real, como também luta para reconquista-la, além disso, Maxon parece estar se afastando, o que faz com que América duvide de seus sentimentos.

“Era impossível. Eu tinha que escolher. Aspen ou Maxon?”.
“Mas como decidir entre duas boas opções? Como decidir se qualquer escolha deixaria parte de mim destruída? Me consolei com o pensamento de que ainda tinha tempo. Eu ainda tenho tempo”.

Dá pra perceber que desde a seleção eu torcia para que o casal America e Maxon desse certo, mas nesse segundo volume fica difícil ter esperanças, os dois têm atitudes que eu detestei, mas o destaque fica com América, ela esta realmente irritante e não é somente a indecisão dela que estraga tudo, mas sim o fato dela mudar de opinião a cada capítulo ou por dar esperanças a Maxon ao mesmo tempo em que dá esperanças a Aspen ou ainda por reclamar quando Maxon se interessa por outras participantes, sendo que tudo poderia ser resolvido se ela escolhesse ficar com ele.

“Aspen era meu primeiro amor. Bastava olhar para ele para saber...que eu era dele”

Maxon também não me agradou nada, ele esta apagado em a elite, nós não sabemos o que ele pensa até as ultimas paginas do livro, alias a única vez em que Maxon fez algo realmente certo foi no ultimo livro, provavelmente a autora quis dar mais espaço a Aspen, foi então que eu descobri que não gosto nadinha do personagem e ficarei decepcionada se América o escolher.

Um dos pontos positivos desse livro é que senti de tudo ao lê-lo, todos os sentimentos existentes, amor, ódio, alegria e tristeza, eu pude sentir tudo o que os personagens sentiam, senti o ciúme de América, a decepção de Maxon e um pouquinho (bem pouco) de esperança no final.

“Algo mudou em mim quando pensava nessas coisas. Fiquei apreensiva, sim, mas também furiosa”.

Como disse resenha de A seleção, o segundo livro explorou as questões políticas de Illéa, o palácio esta sendo atacado freqüentemente pelos rebeldes e o mistério a cerca dos motivos desses ataques ainda não foram revelados. Ao mesmo tempo América questionada o sistema de castas ao descobrir as intenções de seu criador, Gregory.

“Ao longo de toda vida, tinha sido levada a pensar que Gregory Illéa era um herói, o homem que salvou nosso país quando estávamos à beira da extinção. Claramente ele não passava de um monstro sedento de poder”.

Enfim, aquelas que são team Maxon se preparem para chorar, muito !


Um comentário:

  1. Já li os 3 e não consigo desgrudar, é muito boa essa trilogia. Agora eu quero ler o príncipe e o guarda...

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